Swing no Caribe
Episódio 05
O desejo foi mais forte. Paulo e Sara concordaram com a troca de casais. A fantasia dos dois era Sara transar com outro homem, já que havia se casado virgem. Sara ficou relutante em permitir que Paulo também tivesse a oportunidade de transar com uma morena linda como Nádia. No final tudo se resolveu após o delicioso orgasmo que Paulo proporcionou a Sara.
Acordamos tarde e de ressaca, quase na hora do final do café. Foi o tempo de levantar rapidamente e Sara tomar um banho. Seu corpo cheirava a sexo e suor, que juntamente com uma dor de cabeça a fez lembrar da louca noitada. Tomamos café conversando sobre o agito da boate e a programação do dia, sem nenhuma referência à proposta que havíamos recebido. Não falei nada, fiquei em dúvida se Sara se lembrava da conversa com Nádia na toalete, já que estava embriagada.
No quarto, durante a seção de passar protetor solar, Sara tocou no assunto me perguntando se Rafael havia falado comigo sobre a proposta de troca de casais que Nádia lhe faria na toalete. Confirmei e perguntei o que ela achava da ideia.
Ontem, bêbada, havia ficado muito entusiasmada, mas agora estava ansiosa. Confessou que sentia vontade, mas ao mesmo tempo tinha receio do que poderia acontecer, principalmente como nos sentiríamos depois. Também não sabia se estava preparada para me entregar nas mãos de Nádia. Perguntando o que eu achava respondi:
– Senti o mesmo ontem, porém hoje, desde que levantei a proposta não sai da minha cabeça. Seria a realização de uma fantasia nossa com o homem de nossos sonhos, mas não tenho certeza se fantasias foram feitas para serem realizadas. Se realmente quiser, eu topo e corremos o risco juntos. Quanto a ficar com Nádia, ela realmente me atrai, além de ser diferente de qualquer mulher com quem transei. Afinal, além de algumas prostitutas só transei com uma única namorada. De qualquer forma, a fantasia é você com outro homem, sendo assim estou disposto a abrir mão e não ficar com Nádia.
Ficamos em silêncio e continuamos a passar o protetor solar. Ainda nus, Sara me abraçou ficando alguns segundos em silencio, mas o suficiente para me excitar. Sentindo em suas pernas o meu pau ficando duro, me olhou com aquele olhar insinuante e com a voz bem suave me avisou que não iria rolar nada.
De repente me falou que queria transar com Rafael. Quanto a eu transar com Nádia iria pensar no assunto até mais tarde e que achava melhor que fosse esta noite. Concordei dizendo que se deixássemos para o dia seguinte ficaríamos ainda mais ansiosos e acabaríamos por desistir.
Acertamos de combinar com eles durante o dia e que ela conversaria com Nádia sobre não transarmos, mesmo sabendo que provavelmente ela não ficaria satisfeita.
Terminamos de nos arrumar e fomos encontrar Rafael e Nádia na praia para caminharmos juntos. Rafael já havia reservado um guarda-sol e a algum tempo nos esperavam. Nádia nos perguntou com havíamos passado a noite. Respondi que apagamos e acordamos na maior ressaca. Porém Sara surpreendeu a todos falando sem nenhuma vergonha: “Acho que Paulo estava tão mal que nem se lembra do boquete com fio terra.”.
Fiquei meio sem graça, mas Nádia ajudou contando logo que no quarto deles havia rolado sexo selvagem. Rimos juntos da situação e fomos caminhar. As duas mulheres seguiram na frente e logo se distanciaram para conversarem. O visual de suas bundas maravilhosas nos proporcionou um espetáculo a parte. Sara me contou depois, que explicou para a Nádia que topávamos a troca de casais, mas que não sabia se estava preparada para deixar o marido transar com outra. Nádia entendeu bem suas razões e falou que apesar de ter interesse em ficar comigo, concordaria em permitir que Rafael transasse com ela, já que não seria mais uma troca de casais, estaria liberando seu marido para transar com outra mulher.
Caminhamos durante cerca de uma hora e voltamos para praia, onde ficamos por um bom tempo conversando, para depois nos refrescarmos na piscina. Saber que minha mulher transaria com outro homem não me incomodava, na verdade me dava muito tesão pensar no que fariam. Rafael era realmente muito atraente e a imagem do sexo entre os dois era excitante, minha vontade era de assistir e participar. A questão é que toda essa excitação fez com que aumentasse meu interesse por Nádia, que era muito bonita e sexy, além de ser uma pessoa muito agradável. Percebi que mesmo Sara, que diz não se interessar por mulheres, estava sentindo atração por ela. Como ela sempre diz, eu tenho a mente muito pervertida e muitas possibilidades começaram a brotar em minha mente, inclusive as duas na cama. Que cena linda que seria, dois corpos maravilhosos com a cor da pele em contraste, já que Sara tem a pele bem clara.
Discutimos os detalhes da noite sem nenhum constrangimento, só havia um problema, como Nádia e eu não estávamos liberados para transar, onde ficaríamos? Propus que fossemos para a boate esperar por eles e Nádia topou. Percebi pelo olhar, que Sara não gostou muito da ideia, chegou a brincar que dançar na boate seria até mais íntimo do que transar e que nada de beijos. Olhando para Nádia, respondi em tom de brincadeira, que não poderia garantir nada. Comemos alguma coisa por lá, mas não ficamos muito tempo, queríamos tirar um cochilo para recuperarmos da ressaca do dia anterior. Combinamos de nos encontrar no bar após o jantar e fomos para o quarto.
Havíamos bebido somente o suficiente para relaxar. Sara estava alegre, mas não eufórica, dando para perceber o conflito entre a ansiedade e o desejo. Como a ideia era tirar um cochilo, vestimos roupas de dormir. Sara, como sempre, estava linda, de camisola curta sem calcinha. Com um clima tenso no ar nos deitamos sem conversar muito. Sara pediu para que eu me virasse, me abraçando pelas costas, fazendo conchinha. Mesmo sem estar nu senti o calor de sua buceta quando me abraçou. Costumávamos alternar a conchinha e sempre gostei de sentir seu corpo me abraçando. Ficava de pau duro até dormir.
Resolvi então quebrar o silêncio e perguntar se ela estava ansiosa. No pé do meu ouvido confessou que estava um pouco, mas o que mais a incomodava era o fato de que iria dar para outro homem enquanto eu ficaria esperando como um corno manso.
Respondi que não se preocupasse, que não estaria fazendo nada escondido e que em momento algum me considerava um corno e que ficaria com ciúmes. Confessei que também estava um pouco incomodado, mas ao mesmo tempo empolgado. Só não era para esquecer que combinamos que ela teria de me contar tudo, com todos os detalhes, principalmente os melhores momentos.
Fiquei todo arrepiado quando sussurrando em meu ouvido disse que me amava e que queria gozar para relaxar.
Animado com o pedido, logo desfiz aquele arranjo de conchinha e deslizando meu corpo por dentro do lençol que nos cobria, me posicionei com minhas pernas para fora da cama e minha cabeça entre seus pés. Comecei beijando seus pés e colocando seus dedos em minha boca. Apesar de não ser podólatra, sempre fiquei excitado ao chupar seus dedos do pé. Sara fechou os olhos e aproveitou as sensações.
Depois de explorar lentamente cada dedo, fui subindo meu corpo, beijando cada pedacinho de suas pernas. As mãos seguiam na frente, enquanto beijava seu joelho já acariciavam suas coxas, sua barriga e sua cintura. Gostava de sentir os dois ossos de seus quadris, que ficaram bem salientes depois que Sara emagreceu alguns quilos. Porém não passei as mãos nem perto de sua buceta, queria deixar este privilégio para minha boca. Fui subindo bem lentamente e quando beijei a parte interna de suas coxas Sara gemeu baixinho. Já estava bem excitada. Fiquei imaginando como sua buceta já estaria toda molhada, já que dava para perceber seu cheiro cada vez mais forte. Aquele cheiro de tesão me deixava louco de vontade de sentir o gosto de sua buceta lubrificada.
Me controlei e comecei apenas a passar a língua na parte externa dos grandes lábios, descendo até bem perto da entrada já aparente pela dilatação. Sentia na ponta da língua o líquido viscoso que já tomava conta de sua buceta. Enquanto isso minhas mãos massageavam seus mamilos eretos, deixando Sara ainda mais excitada. Algumas vezes apertei seus mamilos causando uma pequena e excitante dor, fazendo com que Sara gemesse baixinho.
Seu clitóris e os pequenos lábios ficavam cada vez mais aparentes, quase que implorando por minha língua. Sara começou a entrar em êxtase, movimentando seus quadris, como se exigisse que fosse mais além. Não poderia demorar muito senão ela enlouqueceria. Com maestria minha língua começou a percorrer o espaço entre os grandes e os pequenos lábios, penetrando sua ponta na entrada entreaberta de sua buceta. Meu coração estava acelerado e meu pau liberava gotas de tanto tesão. Inclui o interior dos pequenos lábios no movimento passando agora pelo clitóris. Descia entre os grandes e pequenos lábios, em seguida subia por entre os pequenos passando pelo clitóris, descendo novamente pelo outro lado, repetindo o movimento como se fizesse um “8”. Não demorou e Sara gozou loucamente, contorcendo todo seu corpo. Antes que involuntariamente fechasse suas pernas, enfiei rapidamente dois dedos em sua buceta para que aproveitasse ainda mais as contrações, enquanto outro dedo pressionava seu clitóris. Foram várias as contrações que pude sentir em meus dedos, era como se gozasse junto com ela. Ficamos assim por algum tempo até que seu corpo se recuperasse do potente orgasmo.
Nus e cheirando a sexo dormimos abraçados por umas duas horas. Acordei primeiro e fui tomar um banho. Quando voltei Sara já estava acordada enviando uma mensagem pelo celular. Perguntei com quem ela estava conversando e com um olhar decidido respondeu que era com Nádia e que estava informando a ela que tinha tomado uma importante decisão.
Achei até que ela havia desistido, mas para minha surpresa me disse que depois daquele orgasmo delicioso ficou ainda mais empolgada com a ideia e que resolveu me liberar para transar com Nádia. De forma irônica, justificou que seria melhor do que ficarmos nos agarrando na boate e que desta forma poderia liberar sem culpa seu lado “puta” com Rafael, mas que eu ficasse tranquilo que iria me contar tudo depois, desde que eu também lhe contasse todos os detalhes.
Não sabia mais o que dizer. Não havia me preparado psicologicamente para transar com outra mulher. Afinal, estávamos juntos a mais de trinta e cinco anos e sempre fui fiel. Isso já era suficiente para me deixar ansioso e assustado com as pretensões de Sara. Na verdade, não consegui imaginar que Sara teria este tipo de comportamento com Rafael. Ela foi sempre contida na cama, somente se revelando com muita bebida ou após rolar um clima muito erótico durante todo o dia. De qualquer forma meu desejo é que aproveitasse cada momento dessa experiência da melhor maneira possível, com liberdade de fazer o que quisesse, mas também sem se sentir pressionada a fazer nada além. Foi exatamente isso que em seguida disse a ela.
Sara se levantou, parando nua na minha frente. Puxou a toalha que estava amarrada em minha cintura me deixando também completamente nu. Fez um gesto de decepção ao olhar para meu pau que estava mole e foi para o banheiro tomar um banho. Percebi que estava alegre e animada. Não parecia mais ansiosa, mas poderosa e sedutora. Iria transar com um homem bonito e sexy, capaz de conquistar a mulher que quisesse, além de já ter uma esposa linda como Nádia. Levar Nádia para a cama também fez muito bem para minha autoestima, afinal Sara havia comentado que Nádia havia ficado decepcionada ao saber que não transaríamos.
Caprichamos no visual para causar uma boa impressão. Sara preferiu vestir algo discreto, porém sugestivo. Vestiu um vestido não muito curto e sem decote, mas justo o suficiente para a realçar suas curvas. Colocou uma sandália de salto alto, que junto com seus um metro e setenta e cinco centímetros ficaria quase da altura de Rafael. Com maquiagem bem-feita, mas discreta, se apresentava como uma mulher séria, mas misteriosa. Para este tipo de mulher, basta um olhar insinuante para seduzir qualquer homem.
Nós homens, não temos os mesmos recursos que as mulheres e o máximo que podemos fazer é nos apresentar de forma elegante. Vesti uma camisa de mangas curtas de um tom vinho, combinando com a calca de sarja da cor semelhante, ficando bem elegante, mas ao mesmo tempo esportivo. Pensei comigo que Rafael nem precisava disso, seu corpo já era pura sedução. Senti uma certa inveja, mas o fato de poder transar com sua mulher já era um consolo. Para me animar, Sara me elogiou dizendo que estava um gato e que não estava muito satisfeita em me entregar de bandeja para Nádia.
Por coincidência fomos jantar no mesmo restaurante que Rafael e Nádia. Rafael vestia também uma camisa de mangas curtas e deixando os primeiros botões abertos exibia parte de seu peito malhado. Estava bem elegante e seu porte físico o tornava um homem muito sedutor. Percebi logo o brilho no olhar de Sara, que imagino não via a hora de se entregar a aquele homem.
Para minha alegria Nádia também estava maravilhosa. Seu estilo era diferente. Era pura sedução, porém nem um pouco vulgar. Em um tubinho preto, curto e grudado mostrava toda a beleza do contorno de seu corpo e de suas longas pernas. O decote desta vez era discreto e sem sutiã o vestido justo fazia bem o trabalho de mostrar seus lindos peitos.
O jantar foi alegre e descontraído. Já rolava um clima erótico na mesa. Dava para ir direto para o quarto, mas combinamos ficar um pouco no bar e tomar uns drinques. A caminho do bar, dava para perceber que os quatros juntos chamava a atenção. Fiquei pensando como seria todos no mesmo quarto, mas essa não era a proposta daquela noite.
O clima no bar era estimulante, muitos casais conversando de forma alegre e descontraída. Sara pediu uma margarita, mas logo avisou que seriam apenas duas naquela noite. Acompanhei Rafael numa dose de whisky e Nádia acompanhou Sara.
A conversa foi ficando cada vez mais animada e sem perceber estávamos conversando sobre fantasias sexuais. Acredito que se algum dos quatro tomasse a iniciativa de propor, iríamos juntos para o quarto. Não sei se era eu quem estava mais excitado, mas a cada vez que olhava para Nádia sentia mais vontade de sair logo dali. Depois de quase duas horas no bar, fui eu quem tomou a iniciativa de uma forma bem discreta e sugestiva: “Acho melhor irmos para o quarto que já está ficando tarde.”.
Todos logo concordaram e enquanto terminávamos os drinques combinamos os últimos detalhes. Rafael levaria Sara para seu quarto e Nádia iria comigo. Combinamos de não dormimos com os casais trocados, afinal o objetivo era não gerar qualquer envolvimento emocional, apenas sexo. Já havíamos concordado que duas horas seriam suficientes quando Sara, surpreendendo a todos, propôs aumentar para três. Nádia não perdoou e brincou dizendo: “Está animada, vai acabar com meu marido!”. Rimos da brincadeira e concordamos com as três horas propostas por Sara.
Saímos do bar naturalmente com se nada de diferente fosse acontecer. Era interessante pensar que ninguém naquele local imaginava que aconteceria uma troca de casais. Nossos quartos eram no mesmo andar e subimos juntos no elevador. Chegando ao andar, os quartos se encontravam na direção oposta. Me despedi de Sara com um gostoso beijo e falei em seu ouvido: “Divirta-se.”, recebendo um “Você também” como resposta.