Um Novo Casal Liberal
Episódio 07
Sara propõe a Rosana um encontro com a participação de Paulo e a amiga concorda. A expectativa na véspera a deixou muito excitada, mas não queria gastar as energias que Paulo precisaria para dar conta das duas. Porém a excitação foi tanta que mesmo não tendo o hábito se masturbou duas vezes no mesmo dia, descobrindo as delícias do prazer solitário.
Na linguagem popular, nos dias seguintes rolou putaria todas as noites. A cada publicação que fazíamos, os comentários foram se tornando cada vez mais indecentes nos inspirando a novas ousadias. Por fim, nosso repertório de sexo monogâmico e heterossexual se esgotou. Só faltava BDSM e inversão de papéis, porém um bloqueio dentro de mim não me permitia avançar por esses caminhos. A inversão de papéis sempre foi um desejo de Paulo, que sempre se lembrava de sua noite com Nádia. Quando ao BDSM, ele também não se considerava preparado e utilizando a linguagem do meio, éramos um casal baunilha.
Como resultado de nossas publicações, recebemos dezenas de propostas para encontros. Partiam de homens solteiros, casais e até de algumas mulheres casadas. Desejávamos dar um novo passo e para isso seria necessário vencer nossas inseguranças. Chegamos a selecionar algumas propostas, mas na hora de marcar o encontro faltava coragem, principalmente de expor nossa identidade.
Sentindo a necessidade de compartilhar meu dilema, acabei me abrindo com Rosana. Depois de nosso encontro nos tornamos íntimas e vez em sempre ela me contava suas aventuras. Combinamos um café e sem entrar nos detalhes mais depravados, lhe contei o que havia acontecido nos últimos dias. No meu íntimo sentia um enorme desejo de estar com ela novamente. Imaginar seu corpo lindo, sua pele macia e sua buceta rosada me deixou excitada e quando dei por mim havia lhe proposto um encontro com a participação de Paulo. Seria nosso primeiro ménage com uma mulher.
Com um lindo sorriso no rosto, respondeu que sim, que me desejava e seu corpo nunca havia se esquecido de nosso encontro. Completou confessando que gostaria de experimentar a língua de Paulo, já que eu sempre fiz questão de elogiar sua performance oral. Concordamos que seria mais excitante passarmos a noite em um motel no final de semana e que Paulo certamente ficaria entusiasmado com a ideia.
Empolgada e excitada, sentia um intenso e úmido calor entre as pernas. Compartilhei com Rosana, que admitiu sentir o mesmo e seu desejo naquele momento era estar sozinha comigo em uma cama, onde pudéssemos saciar nosso desejo. Antes de irmos embora, passamos pela toalete e trocamos um beijo quente e molhado.
Durante todo o trajeto entre a cafeteria e nosso apartamento, fiquei imaginando nosso encontro a três que aconteceria dois dias depois. A combinação de uma mulher como Rosana e um casal que se encontrava em um período em que qualquer faísca os inflamava, certamente resultaria em uma orgia que só terminaria com a completa exaustão.
Minha chegada deixou Paulo atordoado. Entorpecida pelo tesão, retribui seu selinho com um beijo bem molhado e fui logo para o sofá. De forma insinuante abri as pernas e levantei a saia para que ele visse minha calcinha toda melada. Ansiosa e com o sangue fervendo, afastei a calcinha cavada e o apressei: “Vai ficar aí parado ? Não vai querer se fartar com o mel que transborda de minha buceta ?”.
Meu tesão desesperado, foi uma surpresa que o deixou sem ação e sem palavras. Porém reagiu rápido ao meu chamado e logo se ajoelhou no tapete entre minhas pernas para saciar o desejo insano que me possuía. Sua boca gulosa e sua língua quente me fizeram gozar em poucos minutos. Gozei imaginando Rosana entre minhas pernas e Paulo delirando ao presenciar a cena.
Passadas as deliciosas sensações do gozo, me ajoelhei no sofá e apoiando na cabeceira permiti que Paulo de pé penetrasse minha buceta que ainda vibrava. Seu pau rígido entrou fácil em meio aos abundantes fluídos que escorriam. Gemendo e pedindo que me fodesse com mais força, contei para ele que faríamos nosso ménage com Rosana no final de semana. Empolgado com a notícia, me puxou pelos cabelos e me fodeu selvagemente, da maneira que eu mais gosto quando me encontro enlouquecida de tesão.
Nesse ponto me descontrolo completamente, perco a noção do perigo e digo coisas sem pensar.
– É isso que gosta ? Me fazer gozar para depois me foder como uma puta ? Aprendi a ser puta e agora quero ser fodida por outros. Vai ser meu corninho como os que vimos nas fotos ?
Minhas palavras faziam com que Paulo libertasse uma fera que existe dentro dele, que raramente se manifesta. Com uma mistura de raiva e tesão puxava com mais força meus cabelos enquanto me penetrava até que eu sentisse suas bolas batendo em meu clitóris me deixando ainda mais eufórica.
– Depois que o outro me foder até gozar, posso até deixar você me chupar e sentir meu gosto misturado com o de outro. Quer que ele foda seu rabo enquanto me chupa ? Vou gozar em sua boca enquanto assisto você ser arrombado por um pau bem grosso.
Urrando como uma fera, gozou de forma alucinada, inundando minha buceta. Sem sair de dentro de mim, puxou pela última vez meus cabelos e me beijou. Nos encontrávamos tão fora de si, que nem percebemos que quando me virei para sugar o leite remanescente de seu gozo, minha buceta transbordou formando uma enorme poça no sofá.
No dia seguinte não consegui me concentrar no trabalho. Trabalhamos na mesma sala e olhar para Rosana era como um afrodisíaco que fazia com que minha mente produzisse imagens completamente depravadas. Quando percebia meus olhares, ela correspondia com um lindo e sensual sorriso que me deixava ainda mais ansiosa e excitada.
Na esperança de encontrar Paulo, passei em casa no horário de almoço. Fiquei frustrada ao encontrar o apartamento vazio e não poder pelo menos compartilhar com ele o tesão que senti durante toda a manhã. Aproveitei para trocar a calcinha, mas ao sentir em meus dedos o mel que escorria de minhas entranhas, meu sangue ferveu de tesão. De pé, com as pernas entreabertas, me masturbei lambuzando minha buceta e principalmente em meu clitóris saliente.
Me despi completamente e vendo meu corpo inteiro no espelho do armário me desejei intensamente. Meus sentidos se concentraram em meu corpo. Gemia enquanto meus dedos deslizavam em minha buceta completamente enxarcada. Apertava os mamilos para sentir o prazer de uma dor sutil e excitante. Minha mente foi tomada pelas sensações, se esvaziando de pensamentos ou fantasias. Era um prazer real, que meu próprio corpo proporcionava e me fazia delirar.
Em um relance de sobriedade lembrei-me do sugador clitoriano que havia comprado na sex shop. Providencialmente se encontrava na gaveta do criado ao lado da cama. Pensei em me deitar, mas permaneci de pé para me assistir no espelho. Comecei pelo mamilo, que já foi suficiente para provocar um profundo suspiro e uma deliciosa sensação que percorreu todo o meu corpo.
Ao mesmo tempo que desejava gozar, queria aproveitar ao máximo aquele momento exclusivo de prazer solitário. Continuei alternando entre os mamilos e até meu rabinho gostou da experiência. Não resisti quando o êxtase tomou conta do meu corpo e quase gritei ao sentir meu clitóris sendo sugado pelo acessório que mais parecia uma boca sedenta a me devorar lentamente.
Havia começado com uma baixa potência, para primeiro sentir os efeitos, porém quando aumentei me fez gozar em poucos segundos. As pernas bambearam e quase caí na cama, mas consegui me manter de pé e assistir no reflexo do espelho meu corpo se contorcer em espasmos de intenso prazer. Sentindo no ar o odor dos meus fluídos, deitei-me na cama e permaneci por alguns minutos me recuperando para tomar um banho e voltar saciada ao trabalho.
Depois de um delicioso gozo e um bom banho, voltei para o trabalho alegre e relaxada. Assim que cheguei procurei por Rosana, porém para minha decepção ela estava folga naquela tarde. De certa forma foi melhor assim, pude trabalhar tranquila e colocar minhas tarefas em dia, sem ter necessidade de trabalhar no final de semana.
Entusiasmado, Paulo até que tentou me atrapalhar mandando várias mensagens, que deixei para ler somente no final do expediente. Respondi avisando que iria ao shopping fazer umas comprinhas e que iria demorar a voltar para casa. Inconformado, propôs me encontrar no shopping mais tarde para jantarmos e tomarmos um vinho. Queria ter visto a decepção e curiosidade em seu rosto quando respondi que naquela noite pretendia lanchar sozinha para ver se chamava a atenção de alguém interessante. Completei avisando que era para ele se comportar e guardar suas energias para o dia seguinte.
Na verdade, o que pretendia mesmo era chamar a atenção de Rosana e para isso caprichei na escolha de roupas novas para nosso encontro. Havíamos combinado de tomarmos primeiro alguns drinques no mesmo bar que nos encontramos quando Paulo estava viajando. Paulo não conhecia e era o tipo de lugar que ele apreciava, além do fato que as lembranças seriam bem inspiradoras.
Cheguei em casa quase onze horas da noite e Paulo me aguardava com uma garrafa de vinho aberta. Aceitei uma taça e fui logo avisando que naquela noite nada aconteceria. Conversamos sobre a programação do dia seguinte e depois do que havia acontecido no Caribe, quis saber o que Rosana e eu havíamos planejado.
– Achou mesmo que iria te contar ? Estragaria a surpresa. Por hora use a sua imaginação, mas como já avisei, guarde suas energias que vai precisar de muita para aguentar nós duas.
Tomei apenas uma taça de vinho, guardei as compras e fui tomar um banho. Me despi completamente e passei alguns instantes me olhando no espelho do banheiro. Observei minhas curvas, meus delicados peitinhos acesos e principalmente minha buceta. Meu clitóris saliente e vermelho saltava para fora dos grandes lábios. Me penetrei com dois dedos podendo sentir o quanto estava melada e excitada. Levando-os até minha boca, deixei primeiro que as duas gotas que brotaram pingassem em minha língua, para depois chupá-los lentamente, saciando o desejo de sentir o sabor do elixir produzido pela excitação, que havia começado quando escolhi a primeira peça de lingerie.
Diferente de Paulo não precisava guardar minhas energias, pelo contrário, quanto mais eu gozava, mais desejo eu sentia. Ainda em frente ao espelho, apoiei meu pé no vaso e me admirando, toquei meu corpo todo, penetrando meus orifícios em um completo delírio. Enquanto uma mão apertava meu peito e beliscava o mamilo, dois dedos da outra penetravam profundamente a buceta e o rabo, como dois homens me possuindo.
Permaneci delirando em uma alucinante orgia com meus dedos até que por fim não aguentei e massageando meu clitóris gozei loucamente. Foi maravilhoso sentir nos dedos as intensas contrações de meus pervertidos orifícios. Uma forte sensibilidade tomou conta de todo meu corpo e um toque nos mamilos ou no clitóris, provocava instantaneamente uma forte contração, sentida principalmente pelo dedo que ainda penetrava meu rabinho apertado.
Não tinha o hábito de me masturbar, porém naquele dia, proporcionei a mim mesma dois intensos e prazerosos orgasmos, precedidos por sensações maravilhosas, que me fizeram rever os conceitos sobre o prazer solitário.