Contos Eróticos Sexo Livre

Erotismo em forma de Série

Publicado o Episódio 03 da Terceira Temporada

Um Novo Casal Liberal

Episódio 11

Convidada por Rosana para uma noite exclusiva, Sara experimenta pela primeira uma seção leve e muito excitante de BDSM. 

Chegamos em casa completamente exaustos.  Naquela noite fiz questão que Paulo me abraçasse e de dormíssemos nus e abraçadinhos.  Ao sentir minha bunda, seu pau até ameaçou, mas faltou energia para completar a ereção.  Acordamos tarde e ainda ficamos um bom tempo na cama conversando sobre a noite anterior e processando as loucuras que fizemos.  

Ainda na cama recebi uma mensagem de Rosana no celular e iniciamos uma gostosa conversa.  Logo de início confessou que havia sido a noite de sexo mais quente de sua vida.  Quis se desculpar por sua ousadia, mas interrompi dizendo que estávamos os três entorpecidos pelo tesão e que ao final foi só prazer.   Paulo se encontrava ao meu lado e com a nossa aprovação acompanhou curioso os excitantes comentários que fazíamos do encontro.  No final Rosana se dirigiu a ele perguntando:

– Queria Sara um pouco só para mim, minha filha vai viajar com a família do pai e estarei sozinha em casa esta semana.  Pensei em convidá-la para passar uma noite aqui comigo.  Você se importaria ?

Pego de surpresa, Paulo concordou, porém com a condição de que eu depois contasse a ele em detalhes.  Rosana respondeu com um emoji de espanto e concordou com a condição.  Completei respondendo que adoraria uma noite sozinha com ela e que para que Paulo não ficasse muito triste, faríamos uma chamada de vídeo para que ele nos visse um pouquinho.  Sozinho, certamente Paulo também se divertiria com seus brinquedos.

Combinamos que na quarta-feira após o trabalho, iríamos direto para seu apartamento para aproveitarmos o máximo a noite.  Me preparei com esmaltes vermelhos e escolhi lingeries bem sensuais, já que certamente nossa intenção não seria conversar e assistir a séries.  No dia anterior Rosana já me avisou que estava preparando uma deliciosa surpresa para mim.  Fiquei excitada e curiosa pensando no que seria.

Ainda não conhecia o apartamento de Rosana, que após a separação, passou a morar sozinha com a filha de sete anos.  O apartamento era espaçoso, tinha 3 suítes, escritório e uma sala em três ambientes bem grande, com cozinha estilo americana.  Localizado no vigésimo andar, tinha uma linda vista da cidade que me fez lembrar o de Cláudio.  Havia até me esquecido dele e naquele momento veio a minha mente a culpa por nunca ter contado a Paulo.

Rosana era uma anfitriã perfeita, na sacada gourmet havia uma mesinha redonda com confortáveis poltronas estofadas.   Estava arrumada com pratinhos, talheres, taças de vinho e água e um pequeno castiçal no centro.  Guardanapos de tecido, em porta-guardanapos de madrepérola, completavam a decoração.  Um perfeito ambiente romântico e sensual.

Já conhecendo meu gosto musical, colocou uma música suave dos anos oitenta e me perguntou se preferia vinho branco ou tinto e se a água seria com gás.  Escolhi o branco, que por sinal era um delicioso Chardonnay.  Na geladeira já se encontrava preparada uma tábua com diversos tipos de queijos e outras iguarias, que foi colocada no centro da mesinha.  Prometia ser uma noite perfeita.

Foram quase duas horas de conversas divertidas que a cada taça de vinho se tornavam mais picantes.  Já quase no fim da segunda garrafa de vinho, Rosana já me contava suas aventuras sexuais com outras mulheres, que aconteceram inclusive durante seu casamento.  Acabei por revelar a minha com Cláudio, que por acaso ela também achava um gato e em certa ocasião quase que ficou com ele.  Contei também outros momentos do Caribe, que não havíamos revelado na outra noite.  Naquela ocasião não havíamos contado que Paulo entregou seu rabo a Rafael e Pablo.

Quando me questionou se nos considerávamos bissexuais, confessei que após a experiência com Nádia e agora com ela, já seria possível concluir que essa seria minha orientação.  Quando a Paulo, ele não se assumia como bi, já que apesar de gostar de um pau e de dar seu rabo, não sentia uma atração física natural por homens, muito menos o desejo de uma relação amorosa.  Sempre foi fascinado por uma buceta, peitos e bundas femininas e seu pornô favorito era com lésbicas.  Sendo adepta às teorias da não binaridade de orientação sexual e gênero, concluiu que Paulo provavelmente, além de um pequeno desviou no sentido da homossexualidade, também tinha um pouco de transgênero. Seu comportamento extremamente educado e gentil e sua maneira de me tratar tinha um pouco do feminino, além do fato de eu ter contado que ele sentia prazer em vestir lingeries femininas. 

Ao final da segunda garrafa de vinho e muitas conversas picantes, nosso lado pervertido e assanhado já queria se manifestar.  Rosana se levantou e pegando em minha mão me levou para seu quarto que estava todo preparado para uma noite diferente e especial.  Estava inspirado no Quarto Vermelho do filme “50 tons de cinza”.  Abjures com lâmpadas vermelhas iluminavam indiretamente o quarto.  Em cima da cama coberta com uma colcha vermelha se encontravam alguns objetos bem interessantes.  Algemas acolchoadas com veludo, uma pequena chibata, plugs anais de vários tamanhos, a cinta usada na noite anterior, porém com um pênis um pouco menor e mais fino.  No criado uma mascará de veludo e gel lubrificante.  O quarto era grande e tinha também um pequeno sofá onde se encontrava uma roupa preta de vinil e uma linda camisola vermelha.

No primeiro momento fiquei um pouco assustada, mas logo uma forte excitação tomou conta de meu corpo que já desejava o de Rosana.  Seria uma noite diferente onde provavelmente viveria novas experiências.  Com sua atitude em relação a Paulo já havia percebido que Rosana não era uma mulher passiva e sim ativa e dominadora.  Colocou uma música bem sensual e me entregou a camisola vermelha, pedindo para eu vestisse e ficasse sem calcinha.  Enquanto isso se vestiria no closet.  Estava tudo preparado para uma amostra de BDSM. 

Me despi, vestindo somente a curta camisola que mal cobria minha bunda.  Os salientes pequenos lábios, exibiam meu sensível e pulsante clitóris que implorava para ser tocado, chupado ou pelo menos apreciado.  Do meu interior brotavam fluídos, que não fosse pela sua viscosidade, estariam escorrendo por minhas pernas.  Ao ver Rosana vestida com a roupa preta de vinil e a chibata na mão, meu corpo tremeu e meu coração disparou.  Estava pronta para me entregar aos pervertidos desejos sádicos daquela mulher maravilhosa, que eu tanto desejava.

Depois de me apreciar como uma mulher frágil, desprotegida e quase nua, se aproximou e sussurrou em meu ouvido me arrepiando toda, deixando eriçado cada um dos pelos do meu corpo:

– Hoje você vai ser só minha !

Completamente sem ação, consegui apenas responder:

– Sou toda sua !

Primeiro cobriu meus olhos com a máscara de veludo para depois me algemar.  Como era um apartamento moderno, não foi possível me imobilizar na cabeceira da cama, porém me sentia simbolicamente imobilizada com as algemas.  Me conduziu e ordenou que ficasse de joelhos na cama com as mãos apoiadas na cabeceira.  Completamente submissa obedeci e a curta camisola expôs completamente meu rabo e minha buceta. Em função da intensa excitação, exibia um delicado orifício orvalhado. Logo acima se destacavam as pregas quase perfeitas de meu provocante rabinho e abaixo os pequenos lábios que naquele momento não se encontravam pequenos, mas suculentos e provocantes, envolvendo meu rígido e saliente clitóris.

Paulo sempre ficava fascinado com aquela visão e creio que Rosana ficou ainda mais.  Sem poder ver o que acontecia, apenas aguardava por uma nova ordem ou ação de minha mestra.  

Logo fui surpreendida pelo um líquido gelado se espalhando em meu rabinho que imediatamente se contraiu.  Temi pelo que viria a seguir, mas relaxei ao sentir um pequeno plug forçar a entrada e se encaixar. Percebendo que havia sido muito fácil, Rosana o retirou e colocou outro maior que também entrou sem dificuldade.  Vendo que meu rabo aguentaria o maior deles, retirou o segundo e aí sim senti que foi necessária uma forte pressão para que se alojasse em meu delicado rabinho.

Seguiram-se alguns instantes de silêncio, quebrado pelo som de uma chibatada que me fez encolher e gemer.  Logo em seguida outra no outro lado de minha bunda.  Rosana não havia batido muito forte, porém o contato das cerdas de couro com a minha pele, além do barulho, deixou marcas vermelhas em minha bunda branca.  Em minha ignorância achei que aquele acessório era uma chibata, mas depois aprendi que não, aquele era um chicote conhecido como “flogger”.

Apesar de não ter sido com muita força, confesso que doeu, porém, uma dor muito de excitante.  Seguiram-se mais duas que desta vez me deixaram com a bunda ardendo e com mais tesão ainda.  Mesmo com a máscara fechei meus olhos esperando as próximas, porém o que veio sem seguida foram carícias e beijos em minha bunda vermelha que ainda ardia.

As carícias eram acompanhadas por toques com os dedos em minha buceta e depois de algum tempo passei a ser penetrada de forma delicada com um e depois dois dedos.  Assim que os dedos entravam, Rosana os movimentava procurando encontrar o plug, para então massagear as paredes do interior de minha buceta.  Sentia um prazer intenso que não dá para explicar com palavras.  Ela não tinha pressa e tudo era feito de forma lenta tendo como objetivo o êxtase máximo que pudesse suportar.

Rosana já havia colocado a cinta e o prazer se tornou maior ainda, quando tirou os dedos e lentamente enfiou até o fundo, o pau que se encontrava acoplado.  Ao sentir suas coxas pressionando minha bunda, percebi que havia sido penetrada por toda a extensão.  Não era grande como o que usou para foder o rabo de Paulo, mas devia ter quase uns vinte centímetros e tinha mais ou menos a grossura do de Paulo, que não era dos mais finos.  Era diferente, mesmo sendo de material macio e possuir vertebras, era mais rígido que um pau de verdade, porém bem mais agradável que um vibrador.

Dobrando seu corpo sobre o meu, segurou meus peitinhos e apertou meus mamilos com força me fazendo gemer.  Para que eu sentisse o meu próprio sabor, enfiou em minha boca seus dedos lambuzados de minha buceta enquanto sussurrava em meu ouvido.

– Estamos só começando !

Ao levantar seu corpo, suas unhas percorreram minhas costas, com a pressão suficiente para que eu as sentisse me arranhando.  Depois de alguns beijos em minha bunda, lambeu maliciosamente o interior dos pequenos lábios e enfiou o que pode de sua língua em minha buceta.  Acariciou minha bunda e em seguida desferiu uma sequência de três chicotadas de cada lado, deixando várias marcas.

Senti minha bunda queimar e ao mesmo tempo um prazer insensato, que se tornou ainda mais intenso ao ser novamente penetrada.  Os minutos que se seguiram foram de um êxtase alucinante.  Segurando meus quadris, Rosana me fodia como um animal macho fode sua fêmea no cio.  O ritmo da penetração era lento e constante, intercalado com estocadas bem fortes no fundo, com suas coxas amassando minha bunda que ainda ardia.

Um desejo de gozar tomou conta de meu corpo e quase acontecia nas vezes em que sem alterar o ritmo da penetração, massageava meu clitóris.  Como o prazer através da dor fazia parte do jogo, penetrava bem no fundo e com os dedos apertava com força meus mamilos.  Só faltou uma mordaça para sufocar meus gritos e gemidos.  

Propositalmente seguia uma sequência como a de uma montanha-russa.   Subia com a penetração lenta e constante  para descer com estocadas fortes no fundo e provocar a dor apertando os mamilos.  Como em um looping massageava meus clitóris, porém quando eu chegava bem próxima do orgasmo, interrompia e começava tudo novamente.  Uma montanha-russa sem fim e no escuro, que quando terminava uma volta não parava iniciando outra.

Mesmo ofegante, com o coração acelerado e o sangue fervendo, desejava que aquele prazer indecente não terminasse nunca.  Rosana continuou até que percebeu que quase gozei com seu toque em meu clitóris.  Seu objetivo era me levar ao limite e parar.  Achei que ficaria aliviada, mas pelo contrário me deixou louca, precisava gozar e descarregar toda a energia acumulada. 

Novos minutos de silencio se sucederam, até que senti suas mãos segurando novamente meus quadris.  Pensei até que começaria tudo novamente, mas na verdade queria me trazer para próximo dos pés da cama.  Me afastando da cabeceira, mesmo algemada, consegui apoiar as mãos na cama, colocando meu rosto em uma almofada.

Senti certo alívio quando Rosana retirou a algema de um dos braços, achei até que iria finalizar a seção me chupando até que eu gozasse em sua boca.  Estava enganada, fui algemada novamente com os braços atrás das costas e mantida de quatro com o rosto enterrado na almofada, que foi logo retirada.

Desconfortável e sem saber o que acontecia, fui surpreendia por um odor forte e excitante.  Apoiada na cabeceira, se deitou com minha cabeça entre suas pernas e aproximou sua buceta completamente melada, para eu pudesse apenas sentir seu cheiro.  Tentei até me aproximar mais, mas Rosana não permitiu, me segurando pelos cabelos e ordenando:

– Sente meu cheiro, mas para poder me chupar vai ter de implorar.

O odor afrodisíaco de seus fluídos me deixou embriagada, até não resistir e implorar.  Que buceta lisinha, macia e suculenta.  Foi uma chupada gulosa e desesperada de uma mulher faminta e excitada.  A verdade é que Rosana também se encontrava no limite da excitação e para meu desapontamento começou a gemer freneticamente e logo gozou. Me segurando pelos cabelos, manteve meu rosto enterrado em sua buceta até se acalmar.

Levantou meu corpo e beijou minha boca lambuzada.  Sem interromper, retirou as algemas e a máscara, me libertando para que a abraçasse.  Só interrompeu o beijo para segurar  meus peitinhos e delicadamente deslizar sua língua ao redor de meus mamilos enrijecidos.  Me deitou na cama, acomodando minha cabeça na almofada de forma que ficasse bem confortável.

Deitando-se sobre meu corpo, fez com que nossos clitóris se tocassem, enquanto sedenta sugava meus mamilos com força.  Logo ficou eufórica e escorregou por meu corpo até que sentisse em suas narinas o odor inebriante de minha buceta.  Abrindo minhas pernas e dobrando meus joelhos, caiu de boca sugando o mel que escorria até a base do plug encaixado em meu rabinho.  

Dois dedos maliciosos me penetraram, localizando rapidamente meu ponto G.  Adaptado ao meu corpo, nem percebia o plug anal, porém ao ser penetrada, imediatamente senti sua prazerosa presença.  A pressão dos dedos era acompanhada por intensos movimentos circulares e uma língua gulosa absorvia cada gota de mel presente nos grandes e pequenos lábios.

Me encontrava novamente em êxtase e desesperada por gozar, porém Rosana tinha outras intenções.  Uma lembrança me levou a concluir que o que ela buscava era presenciar novamente um squirting, como o que aconteceu na noite em que dormiu comigo.  

Rosana evitava o estímulo contínuo em meu clitóris, tentando impedir que o orgasmo acontecesse por ali e os movimentos de meus quadris guiavam seus dedos para que massageassem o local certo no interior de minha buceta.  Extasiada, gemia e rebolava buscando de forma alucinante o máximo do prazer.  Desta vez havia um novo elemento presente em meu rabinho, que proporcionava uma deliciosa sensação a cada movimento de meu corpo.

Quando percebeu que estava para acontecer, Rosana interrompeu as manobras de sua língua e continuando com os dedos, logo fez com meu corpo explodisse em um gozo enlouquecido que percorreu todo meu corpo com intensas contrações, inclusive em meu rabo.

Desta vez foi diferente, não foram jatos fortes e abundantes, apenas alguns jatos em quantidade semelhante à ejaculação masculina, mas que Rosana fez questão de sentir em sua boca, que se encontrava bem próxima.  Rosana realmente gostava de uma boa sacanagem e sua mente parecia ser tão depravada como a de Paulo, tanto que não engoliu e fez questão de compartilhar com um beijo bem lambuzado.  

Mesmo sendo ainda cedo, estávamos exaustas e sem energia para novas atividades sexuais.  Tomamos banho juntas e ficamos algum tempo na cama conversando.  Por fim, dormimos abraçadas com Rosana por trás fazendo conchinha.

De certa forma foi bom dormirmos cedo, já que no dia seguinte teríamos de trabalhar.  Pela manhã ainda deu tempo de fazermos uma masturbação mútua durante uma longa troca de beijos bem molhados.  O sincronismo de nossos dedos foi perfeito, quando uma percebia que a outra iria gozar abandonava o clitóris até que também ficasse próxima do gozo.  Desta forma atingimos o orgasmo praticamente juntas.

Somente na hora de irmos trabalhar foi que olhei as mensagens em meu celular e me lembrei que havia prometido a Paulo uma chamada de vídeo durante a noite.  O mais difícil foi justificar o fato, principalmente que não pude contar o que havia acontecido.  Aquela noite me inspirou a fazer uma surpresa para Paulo no nosso aniversário de casamento e ele não poderia de forma alguma saber que havia rolado uma pequena experiência BDSM.